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Você já deve ter ouvido falar que os dados são o petróleo do século XXI, certo? De fato, essa frase não é nenhum exagero.

Afinal, desde os cartões tabulados, do início do século XX (que eram usados para censos estatísticos), passando pelo desenvolvimento da memória magnética nos anos 80, até chegarmos na atual “Era da Conectividade”, as soluções de tecnologia da informação passaram a servir como suporte indispensável à organização da vida humana e, sobretudo, ao aumento da competitividade das corporações.

Hoje, a Big Data, a mobilidade e a Internet das Coisas fundem vida real com um universo paralelo digitalizado.

No entanto, esse crescimento da importância da gestão dos dados acompanhou uma igual elevação na quantidade de violações à privacidade, fraudes e abusos de toda a sorte relacionados à TI, o que explica por que compliance é um termo tão frequente quando falamos em tecnologia.

O que é compliance e qual é a sua relação com a tecnologia da informação

Basicamente, compliance é o cumprimento fiel às leis, regulamentos e normas reguladoras de uma determinada atividade — é inovar sem deixar de lado a conformidade legal.

Dessa forma, assim como as áreas financeira, contábil, e de saúde e segurança do trabalho devem seguir padrões e procedimentos legais para que a empresa não esteja vulnerável a multas, interdições e ações indenizatórias, o setor de tecnologia da informação também precisa adequar suas políticas a uma postura ética.

Quer um exemplo? O monitoramento de e-mails corporativos, durante anos, esteve sob intensas discussões jurisprudenciais quanto à sua legalidade. Atualmente, entende-se que o correio eletrônico empresarial, em função de ser propriedade da organização, bem como pela sua responsabilidade objetiva perante seus empregados (art. 932 do Código Civil), é passível de monitoração.

Desse modo, alinhar a TI a esses regramentos é estar em compliance.